A doença atinge, em especial, os grupos entre 30 e 40 anos, e 50 e 70 anos, sem distinção quanto ao gênero. É um problema relativamente comum e, apesar de crônica, não é contagiosa e possui tratamento. A médica Dra. Adriana Vilarinho, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD) comenta que trata-se de um quadro autoinflamatório no qual, por predisposição genética, surgem lesões avermelhadas e que descamam na pele.
A psoríase é uma doença que pode apresentar ciclos, ou seja, sintomas aparecem, desaparecem e reaparecem periodicamente. Por isso, o alerta da Dra. Adriana é para as manchas vermelhas na pele com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas, pequenas manchas brancas ou escuras que, mesmo após melhora das lesões avermelhadas, podem deixar a pele ressecada, rachada e até sangrar, além de coceira, queimação e dor. "Vale ainda manter a atenção para as unhas grossas, descoladas, amareladas e com alterações no formato, como ondulações, por exemplo. As manifestações variam, conforme a gravidade da doença".
A médica explica que entre as chances de uma pessoa desenvolver a doença ou piorar o quadro clínico já existente estão: histórico familiar, estresse, obesidade, tempo frio, infecções diversas, uso de medicamentos, consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo.
"O mais importante é não ignorar os sintomas, já que pode estar associado à artrites, doenças cardiometabólicas, gastrointestinais e diversos tipos de cânceres e distúrbios do humor", finaliza.
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