A Síndrome Metabólica nada mais é do que o acúmulo de algumas doenças que juntas aumentam o risco de problemas cardiovasculares. Deve-se observar que a base da Síndrome Metabólica é a Resistência Insulínica (popularmente conhecida como Pré-Diabetes), que nada mais é do que a dificuldade que a insulina encontra em desenvolver suas funções, ou seja, retirar a glicose do sangue e levá-la às células do nosso organismo, além de participar do metabolismo das gorduras.
Essas células de gordura estocam gordura em seu interior, que quando estão no seu limite ou próximo a ele, liberam substâncias inflamatórias que circulam na corrente sanguínea, aumentando o risco de desenvolvimento de diabetes, pressão alta e doenças cardíacas, explica a Dra. Bruna Marisa, médica, Membro da SBEM , pós-graduada em Medicina Ortomolecular e Endocrinologia.
Temos que falar também da Gordura Visceral, que é aquela mais profunda e que envolve os órgãos. Quando essa gordura está em excesso, ou seja, com mais de 90cm de circunferência abdominal nos homens e mulheres com mais de 80, ela torna-se um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças Cardio e Cérebro Vasculares.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da Síndrome Metabólica é feito através do exame físico, de sangue (dosagem de colesterol e fração, glicemia e hormônios), além de medidas de pressão arterial.
Segundo os critérios brasileiros, a Síndrome Metabólica ocorre quando o paciente tem ao menos três, dos sintomas abaixo:
• Obesidade central: circunferência da cintura maior que 88cm na mulher e 102cm no homem;
• Hipertensão Arterial: pressão arterial sistólica maior que 130 e/ou pressão arterial diatólica maior 85mmHg;
• Glicemia de jejum alterada (glicemia maior que 110 mg/dl) ou diagnóstico de Diabetes;
• Triglicerídes maior 150 mg/dl;
• HDL colesterol menor 40mg/dl em homens e menor que 50 mg/dl em mulheres.
FATORES DE RISCO
São considerados fatores de risco para a Síndrome Metabólica: o excesso de peso, o tabagismo, o sedentarismo e a história familiar de problemas cardíacos.
PREVENÇÃO
Para prevenir a doença, é importante manter uma alimentação saudável, equilibrada, pobre em carboidratos e manter uma atividade física.
Eu tenho Síndrome Metabólica: e agora?
É fundamental que haja uma completa mudança no estilo de vida. Alimentação balanceada, pobre em carboidratos, prática de exercícios físicos, diminuição do tabagismo e caso haja diabetes, faz-se necessário o uso de medicamentos que um endocrinologista pode avaliar e orientar caso a caso especificamente.
Fonte: Dra Bruna Marisa é médica, pós-graduada em Endocrinologia, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, atua na área de Medicina Esportiva, Ortomolecular e é Especialista em Emagrecimento.
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