Precisamos do sódio em nossa alimentação, pois ele contribui para a regulação osmótica dos fluídos, interferindo no metabolismo e também na condução de estímulos nervosos e como a contração celular. Seu excesso é prejudicial à saúde e o consumo abusivo causam doenças neurológicas, renais, cardiovasculares como a hipertensão arterial.
Levantamentos publicados em janeiro deste ano pela revista científica Nature NeuroScience, comprovam que o consumo elevado de sódio pode promover um declínio cognitivo - perda de memória, dificuldades de raciocínio lógico e falta de atenção.
Os pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, fizeram uma experiência com ratos e os alimentaram com uma dieta parecida com a dos humanos, por três meses. Ficou comprovado que o sal suprimiu o fluxo sanguíneo cerebral quando em descanso, prejudicando a função endotelial, responsável pela espessura dos vasos sanguíneos.
Mesmo a Organização Mundial de Saúde recomendando o consumo de sal por dia para um indivíduo adulto ser menor do que 5g - menos de uma colher de chá rasa e menos do que os saquinhos fechados que ficam à disposição nas mesas de restaurantes - muitas pessoas continuam exagerando.
O nutrólogo Guilherme Ferreira Mattos dá algumas dicas:
- Fazer uso de temperos naturais tais como o manjericão, o orégano, a pimenta calabresa, cebolinha, salsa e coentro e páprica.
- Retirar o saleiro de vista.
- Diminuir gradativamente a quantidade do mesmo até acostumar-se com o sabor dos alimentos sem seu uso.
- Trocar o sal branco pelo sal integral, por exemplo, o rosa do himalaia.
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