O vírus influenza A, cujo principal conhecido é o H1N1 é uma combinação genética dos vírus da gripe suína, aviária e do vírus humano da gripe. É um dos causadores da gripe comum e também de grandes surtos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é possível a transmissão pelo contato com secreções respiratórias, saliva, espirro, tosse e também pelo contato com superfícies contaminadas.
As gestantes imunizadas contra o vírus conseguem afastar os riscos de complicações durante a gestação e protegem os filhos depois do nascimento. Segundo um estudo da Universidade de Utah nos Estados Unidos, a gestante imunizada diminui em até 64% a chance de os bebês terem sintomas da gripe e em até 70% os riscos de infecções ao longo dos seis primeiros meses de vida.
É esperado, normalmente, que o surto do vírus apareça entre os meses de março e julho. A maneira mais eficaz de combater a doença é a prevenção. “As medidas mais importantes são a imunização com a vacina contra a gripe (influenza A e B) e a higienização adequada, englobando a lavagem frequente das mãos e manter os ambientes arejados e ventilados. Essas medidas reduzem as chances de contrair o vírus”, alerta a Dra. Rosana Richtmann, infectologista do Hospital e Maternidade Santa Joana.
Apesar das semelhanças com os sintomas iniciais da gripe comum – febre, tosse, coriza, dor de garganta, na cabeça e no corpo –, o vírus influenza pode ser ainda mais perigoso. Além dos sintomas normais de gripe, outra forma mais grave da manifestação do vírus é a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). “Ela é caracterizada por falta de ar, diminuição da saturação de oxigênio, desconforto respiratório, podendo evoluir para insuficiência respiratória e, em alguns casos, podem ocorrer vômitos e diarreia”, afirma a médica.
Existem testes laboratoriais que são capazes de identificar por qual tipo de vírus o paciente foi infectado e o médico direcionará para o melhor tratamento
Comentários