Provavelmente todo mundo já puxou um ou outro fio de cabelo por algum motivo, como por exemplo, os cabelos brancos ou aqueles que insistem em ficar em pé e desarrumados. Porém, o excesso do hábito pode causar um transtorno chamado tricotilomania. Trata-se de um comportamento compulsivo que faz pessoas arrancarem pelos do corpo, como cabelos, sobrancelhas, cílios e barba, de forma involuntária e, diariamente, às vezes durante horas.
Segundo Sarah Lopes, psicóloga do Hapvida Saúde, a atitude se manifesta quando o indivíduo está sob pressão, preocupado ou distraído, ao assistir à televisão, ler um livro ou usar o celular. “Geralmente, são pessoas com grande senso de cobrança, forte ansiedade e sensação de incapacidade. Por este motivo, é importante evitar situações de estresse e distração”, afirma a especialista.
A prática pode ocasionar graves problemas, como pontos de calvície precoce, quando os fios são arrancados em apenas uma região do couro cabeludo e, também, a diminuição dos pelos. Portanto, a busca por um profissional e o tratamento para a falta de controle dos impulsos são necessários. O primeiro passo é reconhecer e aceitar que precisa de ajuda; o segundo, é buscar um profissional especializado que poderá fornecer o diagnóstico e iniciar um tratamento.
O tratamento pode variar de acordo com o grau do distúrbio. Logo, é recomendável se tratar com um psiquiatra e/ou psicólogo e, nos quadros mais agudos, o especialista pode dar início a uma terapia medicamentosa. “Durante o tratamento, é recomendável o uso de lenços, bandanas ou turbantes para prevenção do comportamento que se torna automático”, alerta a profissional.
Sobre o Hapvida – Com 3,8 milhões de beneficiários, o Hapvida hoje se posiciona como a maior operadora de saúde do Norte e Nordeste. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente, são mais de 16 mil colaboradores diretos envolvidos na operação de 24 hospitais, 74 clínicas médicas, 19 unidades de prontos atendimentos, 66 unidades de diagnóstico por imagem e 58 postos de coleta laboratorial distribuídos em 11 estados onde a operadora atua com rede própria.
Comentários