A glutamina é um dos aminoácidos constituintes das proteínas e o mais abundante no plasma e tecidos, principalmente no muscular. Células do cérebro e pulmões a produzem regularmente, entretanto as células do intestino, sistema imunológico e rins são consumidores. Os músculos esqueléticos e o fígado também podem produzir e consumir este aminoácido. Ela exerce funções muito importantes como: diminuição do catabolismo (quebra de uma substância para obter energia) muscular proteico (degradação), equilíbrio no metabolismo de aminoácidos, atuação para melhora de doenças intestinais (ex: síndrome do cólon irritável) por ser o “combustível energético” das células intestinais, desintoxicação da amônia Durante situações de estresse como infecções, traumas, câncer e prática esportiva extenuante ocorrem mudanças nas concentrações de glutamina. Os rins, fígado, sistema imunológico e intestino necessitam de maior concentração de glutamina, precisando de fornecimento extra através da dieta. Vários trabalhos apontam que exercícios prolongados e intensos podem levar a menor disponibilidade de glutamina para as células do sistema imunológico, tornando o atleta mais susceptível a infecções respiratórias. Estudos demonstraram que uma dose de 5g de glutamina em 330ml de água, fornecido para corredores de média distância, maratonistas, ultramaratonistas e remadores, logo após treinamento intenso ou competição foi suficiente para diminuir a incidência de infecções respiratórias nos sete dias após o exercício.
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