ESPORTES & EXERCÍCIOS

81% dos brasileiros não priorizam atividade física no cotidiano, revela pesquisa

O confinamento imposto pela pandemia também influenciou a busca por cuidados com a saúde mental; 51% consideram a conexão consigo primordial na hora de escolher uma atividade física

81% dos brasileiros não priorizam atividade física no cotidiano, revela pesquisa 81% dos brasileiros não priorizam atividade física no cotidiano, revela pesquisa
Crédito: BANCO DE IMAGENS

Resumo dos dados:  

• 81% dos brasileiros não priorizam atividade física no cotidiano;  

• 65% enxergam os resultados da atividade física regular um fator motivador;  

• 67% preferem atividades físicas que consumam poucos minutos e que sejam feitas a qualquer hora;  

• 51% consideram a conexão consigo um benefício primordial na hora de fazer uma atividade física;  

• 43% afirmam que atividade física precisa ser uma fonte de prazer, jamais um peso ou uma obrigação;  

• 36% da população não faz qualquer atividade física;  

• A pesquisa ouviu 2,3 mil pessoas em todo o país.  

 

A pandemia mudou o comportamento do brasileiro em relação a prática de atividade física regular, agora mais atento aos benefícios de manter o corpo em movimento pensando na saúde mental. Mas, apesar da busca de uma mente mais tranquila - 51% dos pesquisados consideram a conexão consigo um benefício primordial na hora de fazer uma atividade física - os resultados do esforço físico observados em frente ao espelho, como perda de medidas, por exemplo, ainda é um fator que motiva 65% da população a manterem atividade física no foco. Os dados são da pesquisa nacional da plataforma de treinos online Queima Diária, que ouviu 2,3 mil pessoas em todo o país. O levantamento foi realizado pela consultoria Bistrô em parceria com o instituto Hibou.  

 

Ainda segundo o levantamento, o número de pessoas que se consideram sedentárias chegou a 36% dos entrevistados e acende um alerta sobre os impactos negativos da baixa mobilidade para o corpo, fator que favorece o aparecimento de complicações para os ossos, músculos e articulações. "Há quase dois anos vivendo em ambientes restritos muitas pessoas diminuíram o ritmo dos exercícios ou, simplesmente, deixaram de vez a prática de atividade física. Como consequência, a perda de resistência física acarreta problemas ortopédicos, como dores nas articulações e costas, por exemplo, circulares e respiratórios, uma vez que atividade física, mesmo em práticas leves, ajuda a fortalecer a acelerar a frequência cardíaca e o metabolismo, contribuindo para a saúde de maneira geral", explica o educador físico Caio Franco, treinador do programa Circuito em Casa, treino da Queima Diária voltado para o aumento do condicionamento físico.  

 

Outro comportamento observado na pesquisa está relacionado a falta de interesse em colocar atividade física como prioridade no dia a dia. Para 81% dos entrevistados, outras tarefas do cotidiano ganham lugar, deixando a atividade física em segundo plano. Treinos mais prazerosos, leves, sem o peso da obrigação são desejados por 43% dos entrevistados. "Algumas dicas que ajudam a motivar na hora de treinar é organizar os horários dedicados ao momento e estabelecer limites factíveis, pois não adianta começar uma atividade regular com exercícios que demandam muito tempo e intensidade alta. Escolher uma playlist que anime a prática também é interessante", recomenda Caio. Sobre o tempo dos treinos, 67% dos entrevistados preferem atividades físicas que consumam poucos minutos e que sejam feitas a qualquer hora. 

Comentários