SAÚDE DA MULHER E DA GESTANTE

Fisioterapia pélvica reabilita pós-cirurgia de câncer de útero

O impacto do tratamento do câncer de colo uterino no assoalho pélvico pode impossibilitar a vida sexual, mas a fisioterapia pélvica pode tratar

Fisioterapia pélvica reabilita pós-cirurgia de câncer de útero Fisioterapia pélvica reabilita pós-cirurgia de câncer de útero
Crédito: BANCO DE IMAGENS

O câncer de colo uterino é o segundo tipo mais comum entre as mulheres no mundo todo e o tratamento depende de caso a caso, mas consiste principalmente na cirurgia, que pode ser associada à quimioterapia e radioterapia nos estágios mais avançados da doença. Em consequência deste tratamento, podem aparecer as disfunções dos músculos do assoalho pélvico.  

“Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menos tempo de reabilitação será necessário após o tratamento. A fisioterapia pélvica é a forma mais usada para tratar os efeitos colaterais após a cirurgia – quando há a retirada do útero – ou por sequelas deixadas pela quimio ou radioterapia que podem causar mudanças anatômicas locais”, fala Débora Pádua, fisioterapeuta pélvica a frente da 1º Clínica Especializada em Dor na Relação do Brasil localizada em São Paulo.

Dependendo do tipo de tratamento pode existir um fechamento do canal vaginal, chamado de estenose vaginal. “É um fechamento do canal vaginal, uma das disfunções que podem ser tratadas pela fisioterapia pélvica que devolverá a vida sexual ativa às mulheres acometidas por este tipo de transtorno”, explica.  

Outros sintomas podem aparecer após o tratamento do câncer de colo uterino. São eles: a incontinência urinária, o aumento da frequência urinária, diarreia, a constipação e a incontinência anal. “A fisioterapia pélvica atua no tratamento dessas disfunções pélvicas, tanto nos casos cirúrgicos e não-cirúrgicos, como nos pós-operatórios imediatos e tardios, possibilitando que a paciente restabeleça as suas funções e, consequentemente, melhore a sua qualidade de vida”, finaliza.

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