Durante a idade adulta, para a maioria das pessoas, é comum incluir exames periódicos na rotina. Em geral, homens e mulheres costumam verificar constantemente níveis de colesterol, triglicérides, glicemia (diabetes), atividade cardíaca e presença de DSTs no organismo, entre outros. No entanto, poucos sabem o que fazer durante a infância. “Nessa idade, as opiniões não são unânimes quanto à realização de exames rotineiros. Mas é possível começá-los depois de dois anos”, reforça a pediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Dra. Sonia Liston.
De acordo com a médica, em alguns casos, é preciso começar os exames clínicos a partir do primeiro ano. A lista inclui hemograma, ferro, ferritina e urina tipo I. “A partir dos 5-6 anos, se a criança estiver acima do peso ou houver casos na família de alteração, peço perfil lipídico (colesterol, triglicérides), glicemia e hormônios da tireoide”, reforça.
Para adolescentes, a recomendação é fazer os mesmos exames, uma vez por ano, como rotina. “Se houver alterações, solicito em prazos mais curtos. Já em algumas circunstâncias, incluo outros como dosagem de vitamina D”, afirma a médica. Quanto às vacinas, elas devem seguir o calendário vacinal preconizado pela Secretaria de Saúde do Estado e também adotado pelas clínicas particulares.
“É preciso estar atento aos reforços de vacinas para crianças, a partir dos cinco anos. No caso de adolescentes, a partir dos 11 anos, a dica é incluir a vacina HPV, disponível tanto na rede pública quanto na privada, e do reforço da dupla (DT- difteria e tétano), aos 15 anos”, completa.
Em relação à prevenção, de forma geral, a doutora chama atenção para os sinais que o próprio corpo possa emitir. Palidez, queda de cabelos e hematomas pelo corpo sem história podem ser indícios de “alguma anormalidade que pode ir de anemia até alguma coisa mais séria”, orienta.
Comentários