ALIMENTAÇÃO & NUTRIÇÃO

Nutrição e programação metabólica

O consumo excessivo de alimentos ricos em lipídios pode gerar lipotoxicidade e, consequentemente, a síndrome metabólica.

Nutrição e programação metabólica Crédito: Gluten free

A alimentação desequilibrada materna pode levar à má nutrição fetal, propiciando ao feto a capacidade de se adaptar ao ambiente intrauterino adverso, favorecendo o uso dos suprimentos energéticos reduzidos, e assim, garantir sua sobrevivência. Além disso, a má nutrição materna pode causar alterações do embrião, da placenta e da vida pós-natal, através da regulação epigenética que pode passar entre as gerações. Esses prejuízos no fornecimento de nutrientes podem gerar danos funcionais em alguns órgãos que são irreversíveis, levando ao desenvolvimento de doenças como diabetes tipo 2, obesidade e síndrome metabólica na vida adulta.Por isso, a nutrição fetal e na infância são de extrema importância para a formação de adultos saudáveis.

Manejo nutricional para controle da síndrome metabólica

O consumo excessivo de alimentos ricos em lipídios pode gerar lipotoxicidade e, consequentemente, a síndrome metabólica. A lipotoxidade tem influência no hipotálamo e na hipófise, estimulando a liberação de endorfina e ACTH, que por sua vez, leva ao hipercorticosolismo e resistência insulínica. Além da redução de consumo de lipídios, o cuidado com a carga glicêmica e estresse oxidativo são de grande importância para o controle da resistência insulínica. A aplicação dos alimentos funcionais pode contribuir de maneira positiva para o tratamento da síndrome metabólica. A canela, por exemplo, pode modular a translocação de GLUT para membrana celular, e a pimenta auxilia na redução do apetite, além de diminuir a infiltração de macrófagos no tecido adiposo.

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