A estação mais quente do ano é geralmente a pior época para quem sofre com a enxaqueca e por diversos motivos que vão desde o efeito direto do calor até a mudança do estilo de vida rotineiro. O neurologista Dr. Leandro Teles explica que o excesso de exposição ao sol, por exemplo, pode levar a alteração do calibre dos vasos e predispor a uma crise, tanto pelo calor como por desidratação.
A hidratação com água, sucos, isotônicos ou água de coco é uma alternativa para evitar qualquer sofrimento. A predisposição à enxaqueca é determinada geneticamente, por diversos genes que geram graus variados de tendência. A dor é provocada por uma mistura de inflamação e dilatação das artérias, sentida de forma intensa por um sistema de controle de dor ineficiente.
"Estima-se que acima de 90% da população mundial tenha dores eventuais. Dessas, 50% apresenta impactos na rotina diária, dado a frequência ou intensidade dessas dores", explica Dr. Leandro. Segundo o profissional, sem medicamento, uma crise pode durar até três dias seguidos e ser incapacitante.
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