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Verão: atenção redobrada com a saúde dos pets

O uso correto do vermífugo e antipulgas pode salvar a vida do animal

Verão: atenção redobrada com a saúde dos pets

Sol, calor e dias mais longos são um convite a aproveitar a praia, caminhadas nos parques e até algumas aventuras. Se acompanhados por nossos pets, esses passeios ficam ainda melhores. Mas vale o alerta: os cuidados com a saúde dos animais nesse período deve ser multiplicado.

O calor e a chuva em excesso contribuem na proliferação de mosquitos, pulgas e carrapatos tornando os pets mais suscetíveis a uma infestação. “A prevenção é sempre o melhor remédio”, comenta a veterinária da DrogaVET Andressa Felisbino. “Os tutores devem seguir as orientações dos médicos veterinários quanto a melhor fórmula e ao prazo para aplicação do antipulgas e administração do vermífugo, considerando a rotina e o ambiente que o pet frequentará”, explica.

Nas regiões litorâneas ou com rios e lagos, por exemplo, há o risco de o animal contrair a dirofilariose - o chamado “verme do coração”, doença transmitida por mosquitos. “Nestes casos o ideal é o uso do vermífugo mensal, que previne essa doença, além dos demais vermes”, alerta Andressa. O uso de repelentes próprios para animais também são indicados para complementar a prevenção dessa doença, de picadas comuns e mesmo como coadjuvante na prevenção da leishmaniose.

Além do desconforto causado aos cães e gatos, as pulgas também podem causar problemas de pele, como a DAPP (dermatite alérgica a picada de pulga) e transmitir alguns parasitas. Se não tratado adequadamente, o pet pode até mesmo desenvolver anemia e outras consequências mais graves.

Mas os grandes vilões da estação são os carrapatos, que podem transmitir a babesiose e erliquiose ao bicho de estimação e a febre maculosa nos seres humanos. “Os parques e gramados são os locais com maior risco de contaminação para os cães, por isso, o uso do carrapaticida e o exame frequente na pele do animal são fundamentais”, reforça Andressa.

Já as viroses preocupam durante o ano inteiro e a prevenção vacinal não deve nunca ser esquecida. Porém, no verão, há o risco maior de contaminação por leptospirose e novamente a orientação veterinária quanto aos cuidados e vacina específica para esta doença é fundamental. Auxílio a prevenção Para facilitar a vida dos tutores na hora de administrar os vermífugos dos pets, a DrogaVET pode manipulá-los em forma de biscoitos, xarope ou pasta oral e nos sabores preferidos dos pets. “Para os gatos, por exemplo, a preferência é pela pasta oral que pode ser aplicada na pata do animal induzindo-o a lamber o medicamento”, indica a veterinária. Já as apresentações dos antipulgas variam conforme os princípios ativos. Podem ser produzidos para uso oral ou tópico, como pour-on e spray.

Complementando os cuidados, os tutores contam ainda com a opção de repelentes naturais feitos a partir do óleo de Neem e Citronela. Saiba Mais

Dirofilariose - é transmitida por mosquitos que passam a hospedar o parasita depois de picar animais contaminados. As larvas instalam-se no coração do animal afetado e provocam sintomas como tosse crônica, prostração, perda de apetite e dificuldades respiratórias.

Erliquiose – é uma infecção gravíssima transmitida por carrapatos contaminados por bactérias do gênero Erlichia que atacam os leucócitos. Provoca anemia, petéquias, hemorragias, aumento do volume do baço, alterações neurológicas, insuficiência renal, perda de peso, baixa da imunidade, podendo levar o animal à óbito.

Babesiose – é transmitida por carrapatos contaminados pelos protozoários do gênero Babesia que parasitam as hemácias causando anemia, perda de apetite, palidez, icterícia, urina escura, cansaço e depressão no animal. Se não diagnosticada e tratada corretamente também pode ser letal.

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