SAÚDE

Lentes de contato: 5 dicas para evitar contaminação

Quem opta pelo uso de lentes de contato em vez de óculos tem de estar bastante ciente da importância dos cuidados ao usar, manusear e limpar o produto

Lentes de contato: 5 dicas para evitar contaminação Crédito: BANCO DE IMAGENS

Lentes de contato podem agir como um vetor para micro-organismos aderirem à superfície ocular. Sem resistência, eles invadem e colonizam a córnea ou conjuntiva, provocando inflamação e até mesmo infecção ocular. De acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, quem opta pelo uso de lentes de contato em vez de óculos tem de estar bastante ciente da importância dos cuidados ao usar, manusear e limpar o produto. “A ceratite é uma das doenças mais frequentemente associadas com o uso de lentes de contato. Trata-se de uma infecção que provoca dor intensa nos olhos e dificuldade de visão. Quando não tratada a tempo, as consequências vão desde a perda parcial ou total da visão, até desdobramentos no sistema nervoso central”.

Neves afirma que é muito comum, entre os usuários de lentes de contato, negligenciar alguns cuidados, como: lavar as mãos antes de pegar a lente de contato, secar bem a caixinha ao lavá-la e não usar soluções de limpeza de outro fabricante. No Brasil, estima-se que mais de dois milhões de pessoas façam uso de lentes de contato.

Renato Neves revela cinco dicas para evitar contaminação das lentes de contato:

1 - Jamais use água da torneira para lavar as lentes

2 - Substitua o estojo três vezes ao ano, no mínimo

3 - Nunca tampe o estojo úmido

4 - Descarte lentes fora do prazo de validade

5 - Nunca durma com as lentes de contato

O oftalmologista explica que os olhos têm de estar sempre claros e transparentes. “Na presença de qualquer tipo de alteração ou desconforto, é importante revisar a rotina de higiene pessoal, lavando sempre muito bem as mãos antes de tocar nas lentes e nos olhos, cuidando diariamente das lentes com solução apropriada e usando lubrificante prescrito por um oftalmologista. Se ainda assim a irritação se prolongar, o paciente deve ser avaliado por um especialista”.

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